segunda-feira, 28 de julho de 2008

Um amor que teve começo... não teve meio... e não terá fim.....

Tudo se abriu naquele dia...as bocas ostentando sorrisos, os lábios pedindo beijos, os braços enlaçando os corpos, os corações recebendo o amor.E a vida deles clareou como as margens de um rio recebendo os primeiros raios de sol.Daí as manhãs foram mais estimulantes, as tarde mais ensolaradas e as noites acentuadamente mais estreladas, pois faziam moldura para as trocas das juras de amor.Porém, nem tudo que acompanhava esse amor era colorido, nem tudo eram flores...Os contrastes apareceram em forma de preconceitos familiares, de diferenças culturais,cobranças egoísticas, de discordância de opiniões, de tristeza e lágrimas.Mas a tudo isso o amor sobrevivia, apoiado na compreensão dos amantes, do amor que juravam, da esperança que tinham , dos planos de vida a dois que planejavam.Passeios, encontros no murinho da escola, torcida nos campos de futebol, troca de olhares, gols oferecidos a ela por ele, aplausos, bailinhos, danças, festas surpresas, viagens, amizades em grupos, ações solidárias.Isso tudo foi o encantador começo.O excesso de confiança dela aliado à torcida contra, da família, os separou...Ele se foi...... e diferentemente das outras vezes...não voltou.Todos os amigos, testemunhas do amor sincero que um devotava ao outro fizeram de tudo para reaproximá-los:entregaram bilhetes, cercaram-no à porta do colégio, até perdão, pediram, em nome dela.Mas.....o amor estava fragilizado.Tão fragilizado ficou o ser amado, que buscou sanar as chagas da dor refugiando sua boca em outra boca, seus lábios em outros lábios, seu corpo em outro corpo.Ela movida à tristeza e ao amor, seguiu seu rumo, buscou esconderijo em outro lugar, em outra cidade, onde não teria que ouvir o mesmo canto dos pássaros sem a presença daquele que fazia o coração dela palpitar e vibrar de amor.Sem perder a esperança-órfã de pai e mãe, ainda assim, ela caminhava na vida, entregando-se ao trabalho de forma desvairada, estimulada pela única verdade:ela o amaria além da própria morte.. E o tempo continuou se arrastando. Eis que surge a notícia que feriu seu coração como um espinho mortal:ele ia casar.Ela continuou a sua trajetória....nada mudou .Ela o amava e quis testemunhar com os olhos; os próprios olhos que por tantos anos , recebeu dele afagos e carinhos;o dia que ele e seu novo amor lado da lado, juravam uma vida juntos , "até que a morte os separasse".De longe, escondida atrás de uma árvore, coberta pelo véu de lágrimas ela via seu amado dizer sim a alguém que não era ela.Chorou ali, chorou em casa no mesmo dia, no dia seguinte e por 33 ,34 anos, já nos últimos anos, carregando consigo uma doença que a deixou parcialmente mutilada. De longe , torcia pela felicidade dele sempre , sem jamais lhe falar do mal que a consumia. Não queria magoá-lo deixando que o coração dele se enchesse de dó por ela, já não tinha mais esperança de viver ao lado dele, pois a educação que recebeu dos pais , ainda que humilde, foi a de que não se deve destruir um lar que Deus já consumou, mas tinha certeza de que não era pecado continuar a amá-lo até a eternidade.Os dias,os anos passando e ela seguindo o curso da vida .As reminiscências eram o seu sustentáculo:o seu elixir estava nas páginas de um álbum que ela construiu ajudada pelos amigos que, constantemente lhe enviavam tudo que dele publicavam em jornais e revistas:fotos, notícias..tudo.Até um copo dágua que ela bebia, saudava a vida e a saúde dele.Eis que num dia 26, coincidentemente o mesmo dia que durante tantos anos comemoraram a felicidade do início do namoro, ela recebe tristemente a notícia que dilacerou seu coração:a morte dele.Arrasada, chorava sem acreditar ....pediu confirmaçao..Infelizmente não foi mentira.Ele se foi...Ela ficou....triste, mas resignada pois foi fiel a ele mesmo não o tendo pra si....Hoje, após 2 dias, entre lágrimas repete com determinação:- Eu sim, sei o que é amor...eu amei até além do fim......Mas quando no céu ele chegar, sua alma encherá de júbilo e dirá:Meu Deus , como pude ser assim tão amado!!!! E Deus lhe dirá :sinta-se feliz pois esse amor será eterno!Nem a morte os separará. E ela com os olhos marejados repetirá até que Deus a leve: vá em paz..e até breve, Dadá!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A palavra às vezes açoita, outras vezes inebria , eleva , eterniza o ser........

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2008

A palavra às vezes açoita, outras vezes inebria , eleva , eterniza o ser........
As palavras saltam dos nossos olhos, dos nossos lábios, da nossa pele, dos nossos órgãos, da nossa mente, deixando transparecer a personalidade , a educação , a cultura e a religião que temos.A palavra bem empregada conquista, endeusa, aproxima, alegra, eterniza..A palavra é o reflexo da luz da nossa alma....portanto cabe a nós empregá-la de forma traçar o nosso perfil de sábios ou ignorantes , de crédulos ou céticos, de humanos ou vermes.
Postado por Luluca Lara às 11:12